terça-feira, 11 de março de 2008

Mossoró Econômico - Fruticultura

Foto: Reprodução

A sustentação econômica do município de Mossoró está sustentada no tripé: Salinicultura, Exploração do Petróleo e a Fruticultura Irrigada.
O clima semi-árido, com suas 3.500 horas/ano de sol, historicamente uma limitação à agricultura de sequeiro nordestina, converte-se em potencialidade para a fruticultura irrigada

Hoje o setor frutícola do Rio Grande do Norte destaca-se entre as principais regiões produtoras de frutas frescas do Nordeste e também do Brasil, com destaque para Mossoró o maior exportador.
Fruticultura - História
No Agropólo de Mossoró a atividade teve inicio no final dos anos 60 deu-se por iniciativa privada, contando com o fundamental e decisivo apoio do Estado.

A extinta Maisa foi a primeira empresa a se instalar na região e após ter como atividade principal a cultura docaju, seus proprietários decidiram, no início dos anos 80, investir no melão após observarem várias espécies da fruta crescerem ao acaso e deduzirem que a terra teria condições para o plantio do melão. Em 1983, um ano após começar a produzir para o mercado interno, a Maisa já conseguia exportar parte de sua produção para a Europa.

As pequenas propriedades produtoras de melão surgiram em meados dos anos noventa, como conseqüência da crise financeira enfrentada pelos grandes produtores na época. Os pequenos produtores produzem menos de 50ha e vendem sua produção às grandes empresas .

Fruticultura e Exportação

A região do Agropólo Mossoró/Assu, dividida em microrregiões produtoras de frutos tropicais, como o Vale do Assu, Baixo Assu, Chapada do Apodi, Pau Branco e adjacências, Baraúna, Governador Dix-Sept Rosado, Serra do Mel e Upanema, produzindo além do melão (cultivado em todas essas regiões) outras culturas de exportação, tais como: manga e banana (concentrada no Vale do Assu e Baixo-Assu), mamão (Baixo-Assu e Baraúna), melancia (Baixo-Assu, Baraúna e Pau-Branco), caju (Serra do Mel, Pau Branco e adjacências), Graviola (Baraúna).


Considerada Área Livre da praga Anastrepha Grandis, mais conhecida como “Mosca da Fruta” a produção mossoroense exporta para mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Européia, Estados Unidos e Japão. Levando o Rio Grande do Norte a ser responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada e em particular, Mossoró o maior exportador.

Fruticultura e Empregos

Foto: Reprodução

A fruticultura irrigada em nossa região desempenha importante papel social, pois no ano de 2004 foram gerados somente no Rio grande do Norte 28000 empregos diretos e 84000 empregos indiretos, gerando renda e principalmente aproveitando mão-de-obra regional, desobrigando com isso o governo de manter programas emergenciais no período de estiagem de chuvas, bem como contribuindo com a arrecadação de impostos para as esferas governamentais, direta e indiretamente, em toda a cadeia produtiva.



Fonte: COEX

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