Mossoró Geográfico

Foto: Repodução

Caros internautas, este blog pretende reunir informações importantes relativas a Mossoró para servir como mais uma fonte de informação e um auxílio a pesquisa para todos que sentirem interesse sobre o assunto, ou até mesmo para aqueles que querem ter a oportunidade de conhecer Mossoró sem sair de frente do computador.

Este tópico tem como objetivo apresentar os principais aspectos físicos e naturais que caracterizam o município de Mossoró.

Nele encontraremos as principais informações e caractéristicas sobre a geografia de Mossoró, o seu clima, o relevo, o solo, a vegetação e a hidrografia. Além de questionarmos qual a importância do espaço geográfico para o desenvolvimento da cidade e de que forma os aspectos físicos e naturais interferem no município.

Dados Geográficos:

O município de Mossoró está localizada Região Salineira, Médio Oeste Potiguar, a 285 km da capital Natal.

É situado entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR's 110, 304 e 405, além das rodovias intermunicipais. Essa localização estratégica favorece e privilegia a cidade.

Mossoró é conhecida como "a terra do sol, do sal e do petróleo".

Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau (42km) a mais próxima, seguida pelas praias da Costa Branca pertencentes ao município de Areia Branca Upanema (48km), Morro Pintado (50km) e Ponta do Mel (53km).

Características Geográficas:

Área: 2.110,207 km²

População: 229.787 habitantes

Densidade: 108,9 habitantes / km²

Altitude: 16 metros

Clima: Semi-Árido com temperaturas que oscilam em média entre 22,5 ° e 33,3°.

Vegetação característica: Caatinga

Mossoró possui atualmente em média de 31 bairros registrados e 1.347 ruas catalogadas.

Estimativa de distribuição da população:

Área Urbana: 199.181 habitantes

Zona Rural: 14.760 habitantes

Em média a população é formada de 111.018 mulheres e 102.823 homens.

Clima:

Mossoró caracteriza-se por possuir clima tropical da zona equatorial, em região semi-árida e quente, com 7 a 8 meses de período seco por ano. Seu clima é seco, muito quente e com estação chuvosa concentrada entre o verão e o outono.
As chuvas possuem distribuição muito irregular ao longo do ano.

As amplitudes térmicas são ligeiramente maiores nos meses secos e menores nos chuvosos. A temperatura máxima absoluta, já registrada na cidade foi de 38ºC e a mínima absoluta de 16,2ºC.

A umidade relativa do ar ao longo do ano em Mossoró acompanha a curva de precipitação pluviométrica (o período de chuvas), com maiores valores observados de fevereiro a maio e menores, de junho a janeiro. A média anual observada na Estação Meteorológica da ESAM, no período de 1969 a 1990, foi de 68,9%.

Os ventos predominantes são os de Nordeste (47,92% dos dias), seguidos pelos de Sudeste (31,50%), sendo os últimos mais fortes que os primeiros. Em 43,18% dos dias, predominaram os ventos de Nordeste, com velocidade entre 7,2 e 21,6 km/h.

O Relevo e suas pricipais característias:

O relevo e o solo constituem-se em unidades ambientais de grande importância, não só para os ecossistemas naturais e agrários, mas também para os ecossistemas urbanos, que suporta a cidade,influenciando vários outros fatores como clima.

Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.

No processo de urbanização, o solo é compactado, diminuindo a porosidade e a infiltração de águas pluviais, o que faz aumentar o processo de escoamento superficial, a erosão do solo e consequentemente, maximizando o potencial de degradação ambiental.

Na implantação de edificações, várias interferências no solo estão suscetíveis a ocorrer, com implicações tanto no aspecto ambiental como na infra-estrutura da cidade.

Apesar desse fator o solo predominante é suave-ondulado que é favorável à implatação de edificações e da infra-estrutrura urbana, permitindo obras a custos menores que em sítios muito planos ou muito acidentados. Possibilita também o desenvolvimento de um sistema cicloviário de transporte.

Foto: Reprodução

A Riqueza do Solo Mossoroense

O solo possui um recurso natural importante a exixtência do petróleo, devido a essa característica o RN é o maior estado produtor de petróleo em terra do Brasil, tendo Mossoró como principal cidade produtora. A região de Mossoró possui dois aqüíferos subterrâneos: o Açu, confinado no arenito de mesmo nome, a 900-1200m de profundidade, e o Jandaíra, em extratos calcários situados a profundidades menores, de 20 a 150m . Ambos possuem grande significado econômico e social, por permitirem a agricultura irrigada e o abastecimento d'água.

O sítio urbano localiza-se na Chapada do Apodi, nos domínios da Bacia Potiguar, caracterizando-se por possuir relevo entre plano e suave-ondulado, assentando-se sobre os sedimentos aluviais do Rio Apodi-Mossoró (junto às margens do rio), sobre os calcários da Formação Jandaíra (ao longo das drenagens que dissecam o Grupo Barreiras) e sobre os sedimentos argilo-arenosos do Grupo Barreiras (na maior parte da Cidade). As altitudes variam de apenas 4 m nas planícies inundáveis do Rio Mossoró a 38 m em sua periferia noroeste. A altitude no Centro da Cidade é de 17 m e, no aeroporto, de 23 m.

Os solos do Município de Mossoró são de medianamente profundos a rasos, apresentando em geral boa porosidade, que fazem com que sejam moderadamente drenados. São solos de textura argilosa ou argilo-arenosos. Durante os meses secos, os solos tornam-se extremamente duros e apresentam gretas com espaçamentos que alcançam até 20 cm de largura. Durante as chuvas, as águas percolam com alguma facilidade pelas gretas e tornam estes solos moles até profundidades superiores a 1 m.

Vantagens do nosso solo:

O Município apresenta os melhores solos do Estado para a exploração agrícola, entre eles os cambissolos . Com elevada fertilidade natural, podem, entretanto, apresentar deficiência de fósforo (nos solos calcários) ou elevados teores de sódio (nos solos salinos e salino-sódicos). Os solos das margens dos rios são em geral enquadráveis como de aptidão agrícola regular para níveis de manejo primitivo, semi-desenvolvido ou desenvolvido (2abc).

A agricultura irrigada ou intensiva na região deve ser objeto de monitoramento, de forma a evitar danos ambientais pelo uso excessivo de adubos e pesticidas, especialmente pela contaminação potencial dos aqüiferos de menor profundidade (Jandaíra, em particular) e o avanço da salinidade em terrenos com problemas de drenagem.

O solo de Mossoró como já mencionamos anteriormente é bastante rico e fértil. Aqui encontramos muitos minerais originários do calcário como por exemplo o mágnesio e o cálcio o que favorece a produção da cerâmica e do cimento, movimentando outro setor da economia: a construção civil. Não podemos deixar de citar também a água mineral. O plantio no Estado do Rio Grande do Norte concentra-se nas cidades de Mossoró, Apodi, Baraúnas e parte do Vale do Assú, esses solos estão situados em cima da chapada do Apodi, que além de ser formada por rochas sedimentares, embaixo do calcário o solo concentra uma grande camada de petróleo.

A explicação para esse privilégio é bem variada, para se explicar a origem do petróleo nessa região, assim como em tantas outras, é preciso voltar ao passado e compreender a formação das bacias sedimentares através de vários fenômenos físicos e naturais ao longo de toda a história. Existem teorias relativas a decomposição de materiais vegetais existentes a milhões de anos que sofreram compressão de outras espécies até constituiur o petróleo. Outra teoria é a decomposição de animais marinhos.

A verdade é que através dessas transformações formou-se um manto desse precioso minério, que vale salientar não é uma fonte renovável.

Vegetação:

O Mapa de Uso do Solo e Cobertura Vegetal reflete a ação histórica do homem sobre a região, onde vem ocorrendo um rápido avanço da ocupação agropecuária, salineira e, sobretudo, nas últimas três décadas, da exploração de petróleo e do crescimento da área urbana de Mossoró.

A ocupação do Rio Grande do Norte, em função da existência de áreas aptas à pecuária extensiva no seu interior, implicou a descaracterização progressiva, desde o século XVII, da vegetação nativa predominante, a Caatinga.

A região litorânea, com suas dunas, restingas e manguezais, vem sendo ocupada desordenadamente, causando alguns impactos irreversíveis.

Os manguezais, que outrora ocupavam todo o estuário do rio Mossoró, foram praticamente erradicados para a implantação dos evaporadores e cristalizadores do parque salineiro.
Realizou-se uma campanha de campo no município de Mossoró, onde foram identificados, ao longo das principais estradas que se ramificam a partir da sede municipal, os diferentes tipos de uso do solo da região e o estágio atual de preservação/alteração da vegetação nativa.

Mossoró Econômico

No começo da era industrial, Mossoró tinha como principais atividades importantes na indústria o beneficiamento do algodão e a cera de carnaúba.

Nos últimos anos, a cidade de Mossoró vem tendo um aumento significativo na indústria, principalmente no mercado imobiliário. Com o desenvolvimento da construção civil o município passa por uma verticalização. Esse setor tem vivido etapas diferenciadas.

Acompanhando esse embalo a cidade ganhou o seu primeiro grande empreendimento comercial, a construção do Mossoró West Shopping.